domingo, 12 de junho de 2022

 Entre nós esta coluna de fogo

Feita de fogo-amor

que nos consome

sem queimar e

sem nunca se apagar

nos impõe 

a ascese da purificação 

dos nossos egos,

pela queima de nossas

fraquezas no amor,

ao reconhecermos

quão indignos fomos

dele ao colocarmo-nos

fora de seu transformador

alcance,

idolatrando nossa vontade

recusando-nos a sermos

aquecidos e consumidos

pelo espirito da fonte

inesgotável

da vida que nos une

e nos mantém

na alegria de sermos um do outro,

nutridos pela Misericórdia

d"Aquele que estabeleceu 

essa ígnea aliança 

eterna e purificadora

entre nós.

A mim e a ti e a essa divina Coluna de Fogo sempre entre nós


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

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A Magia da Poesia


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Um brilho de clara manhã

UM BRILHO DE CLARA MANHÃ

Eu e tu além do espaço-tempo, 
caminhamos juntos um caminho sem caminho, 
sem passado, sem antigo. 
Sem futuro pela memória projetado,
sem o esperado conhecido.
Este nosso caminhar acontece 
num território do mental desconhecido, 
mas que o coração pressente
e confia sem garantias. 
De nomeá-lo, "Amor" é uma tentativa. 
Nele vamos além de nós mesmos, 
vendo o que os olhos não conseguem ver, 
ouvindo o que os ouvidos não conseguem escutar, 
tocando o que o corpo não consegue tocar...
Nesse Inominável, 
por um instante eu te nomeio Amada 
e tu me nomeias Amado. 
E, pela eternidade,
meu desejo de ser 
Um com você
se renova em cada pulso do coração humano
reflexo longínquo 
da infinita dança cósmica de estrelas, sóis e galáxias.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

De poesia

DE POESIA SE ESCREVE,
DE POESIA SE PINTA,
DE POESIA SE CANTA,
DE POESIA SE DANÇA,
DE POESIA SE TOCA,
DE POESIA SE FALA,
DE POESIA SE AMA.
DE POESIA A VIDA É PLENA,
SEM ELA, NÃO É VIDA.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Verso na veia no veio do verso

Verso na veia
no veio do verso


viver de poesia,
idéia poética
que a mente esvazia
de toda métrica.

anseio que o corpo recusa
e receia:
viver com o quê?
de poesia?

sim, de poesia!  
sem o quê, da vida
o gosto se perde -
responde sem medo
a alma da gente.