terça-feira, 12 de novembro de 2013

Um brilho de clara manhã

UM BRILHO DE CLARA MANHÃ

Eu e tu além do espaço-tempo, 
caminhamos juntos um caminho sem caminho, 
sem passado, sem antigo. 
Sem futuro pela memória projetado,
sem o esperado conhecido.
Este nosso caminhar acontece 
num território do mental desconhecido, 
mas que o coração pressente
e confia sem garantias. 
De nomeá-lo, "Amor" é uma tentativa. 
Nele vamos além de nós mesmos, 
vendo o que os olhos não conseguem ver, 
ouvindo o que os ouvidos não conseguem escutar, 
tocando o que o corpo não consegue tocar...
Nesse Inominável, 
por um instante eu te nomeio Amada 
e tu me nomeias Amado. 
E, pela eternidade,
meu desejo de ser 
Um com você
se renova em cada pulso do coração humano
reflexo longínquo 
da infinita dança cósmica de estrelas, sóis e galáxias.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

De poesia

DE POESIA SE ESCREVE,
DE POESIA SE PINTA,
DE POESIA SE CANTA,
DE POESIA SE DANÇA,
DE POESIA SE TOCA,
DE POESIA SE FALA,
DE POESIA SE AMA.
DE POESIA A VIDA É PLENA,
SEM ELA, NÃO É VIDA.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Verso na veia no veio do verso

Verso na veia
no veio do verso


viver de poesia,
idéia poética
que a mente esvazia
de toda métrica.

anseio que o corpo recusa
e receia:
viver com o quê?
de poesia?

sim, de poesia!  
sem o quê, da vida
o gosto se perde -
responde sem medo
a alma da gente.